25 novembro 2024

Eduardo Bananinha é o cabeça: Extrema direita se articula e gera temor de fuga de Bolsonaro a embaixadas

Numa postagem em suas redes sociais neste fim de semana, o deputado Eduardo Bolsonaro tentou criar um paralelo entre a ditadura chavista, na Venezuela, e o indiciamento de seu pai, o ex-presidente indiciado por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro. A intenção era a de reforçar, para a extrema direita mundial, a teoria da existência de uma suposta ditadura de esquerda no Brasil. Um dia antes, foi outro indiciado pela Polícia Federal, Paulo Figueiredo, quem escreveu nas redes sociais de Elon Musk —onde tudo é permitido— sua versão da realidade paralela que seu movimento alimenta: a de que vive uma perseguição injusta. Ao se apresentar em inglês e numa tentativa de criar uma narrativa aos estrangeiros, ele fala do avô famoso. Mas esqueceu de dizer que seu antepassado era um ditador: João Figueiredo. Aquele que amava os cavalos. O neto agora diz que se sente "honrado" por ter sido indiciado. "Entendo essa acusação como parte de uma campanha de intimidação da GESTAPO de Mores para silenciar a mim e aos meus esforços para conscientizar o público e o governo americanos sobre a contínua queda do Brasil na ditadura, que está se alinhando cada vez mais com a China", escreveu. O caminho, se adotado, criaria uma crise diplomática inédita. Mas não é descartada como cenário por interlocutores da Justiça, adidos da PF no exterior e da diplomacia consultados pelo UOL. O tema é "acompanhado de perto", segundo fontes na capital federal.

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