07 junho 2016

Estados podem congelar salário em acordo de dívida

Ainda sem ter recebido uma oferta oficial do governo federal de renegociação das dívidas com a União, os Estados entregarão hoje ao Ministério da Fazenda uma proposta consolidada que insiste na moratória de 100% dos pagamentos pelos próximos dois anos. Como contrapartida, eles se comprometem a, nesse período, não reajustar os salários dos servidores, ressalvadas as decisões judiciais e o que está previsto na Constituição, e a limitar as despesas correntes à variação da inflação. A proposta dos Estados, que não estão conseguindo pagar suas dívidas, inclui ainda a possibilidade de a União receber bens, direitos e participações acionárias estaduais para o abatimento do débito. Estados e União têm mais três semanas para chegar a um acordo, segundo determinou o Supremo Tribunal Federal (STF). O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, teve acesso à proposta que estava sendo referendada ontem pelos governos regionais para ser levada hoje ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. No documento, os secretários de Fazenda também fazem uma definição mais clara do que será considerado como despesa de pessoal, abarcando nessa rubrica até os benefícios a servidores inativos e pensionistas.
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