A Câmara de Agudos define na segunda-feira o projeto de lei que define o reajuste de 11% dos servidores públicos e também vai votar a concessão de prêmio por assiduidade – R$ 100 – aos servidores que não faltarem ao serviço. O prefeito Everton Octaviani (PMDB) explica que, mesmo com as dificuldades econômicas do país, e a grande queda de arrecadação do município neste ano, o reajuste será concedido aos servidores. “Nós passamos por um ano difícil, com queda de receita, a calamidade pública, já que Agudos foi afetada pelas fortes chuvas de janeiro e fevereiro, que causaram prejuízos em um montante de mais de R$ 13 milhões, o que representa 10% do nosso orçamento. Mesmo com esses problemas, conseguimos chegar neste valor, fazendo alguns ajustes e também por priorizar o quadro de funcionários que nós julgamos como parte essencial do andamento das atividades da prefeitura”, disse Octaviani. No ano passado, a prefeitura conseguiu oferecer um reajuste de 8,50%. A proposta para este ano foi fechada nos 11% e enviada para a Câmara Municipal. Considerando que a inflação do período foi de cerca de 10,36%, os funcionários públicos de Agudos ainda tiveram um aumento real, além da reposição inflacionária prevista na legislação. O índice de reajuste de Agudos foi considerado um dos mais altos do Estado de São Paulo em 2016, já que as prefeituras de Pederneiras, Botucatu e Borebi ofereceram 5% aos seus servidores. Em Guarulhos e Gália o índice chegou a 6%. O prefeito de Bauru enfrenta greve na cidade por não querer destinar mais de 3,5% aos funcionários públicos. Macatuba e Paulistânia disponibilizaram cerca de 10% de reajuste este ano.
(JCnet)