Mesmo sem
provas, o presidente Jair Bolsonaro lança frequentes
suspeitas sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro, diz que
as as últimas eleições (vencidas por ele mesmo, convém ressaltar) foram
fraudadas e sugere que poderão ser novamente. Mas sua advogada, Karina Kufa, já
foi contra a anulação de uma eleição em que havia uma fraude comprovada e o
vitorioso venceu por um voto. O caso, julgado em 2017 pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), envolvia uma fraude não em torno da urna, mas do voto de uma
eleitora morta. Aconteceu na eleição para prefeito da pacata Pescaria Brava,
cidade com 10 mil habitantes no litoral sul de Santa Catarina, conhecida pela
produção de camarão. O prefeito Deyvisonn da Silva de Souza (MDB) venceu por um
voto – ele teve 2.751 votos, ante 2.750 do seu principal adversário, o então
prefeito Antônio Avelino Filho (PSDB). E foi por causa de um voto que o
resultado do pleito foi contestado – mais especificamente o de Maria Justina
Costa, que havia morrido sete anos antes do pleito, mas constava como tendo
comparecido e votado no boletim de sua seção. Ou seja, alguém votou como se
fosse a falecida no dia da eleição.
04 maio 2022
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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