Para
confirmar a autenticidade do material, a Folha procurou jornalistas que trocaram
mensagens com integrantes da Lava Jato e o que se comprovou é que o material em
poder do Intercept, sobre o conteúdo no Telegram é íntegro, ao contrário do que
dizem Moro e Dallagnol. A Folha de S. Paulo só confirmou a parceria com o
Intercept após checar a autenticidade do material. Confira, abaixo, trecho de reportagem deste
domingo:
Ao
examinar o material, a reportagem da Folha não
detectou nenhum indício de que ele possa ter sido adulterado. Os
repórteres, por exemplo, buscaram nomes de jornalistas da Folha e encontraram diversas mensagens
que de fato esses profissionais trocaram com integrantes da força-tarefa nos
últimos anos, obtendo assim um forte indício da integridade do material. Após as
primeiras reportagens sobre as mensagens, publicadas pelo Intercept, no dia 9,
Moro e os procuradores reagiram defendendo sua atuação na Lava Jato, mas sem
contestar a autenticidade dos diálogos revelados. Depois de
alguns dias, passaram a colocar em dúvida a integridade do material, além de
criticar o vazamento das mensagens. Até agora, porém, Moro e os procuradores
não apresentaram nenhum indício de que as conversas reproduzidas sejam falsas
ou tenham sido modificadas.
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