O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC) é investigado em dois
procedimentos do Ministério Público do Rio (MP-RJ) por suspeitas de ter mantido
funcionários ‘fantasmas’ em seu gabinete na Câmara Municipal. As denúncias de
supostas irregularidades no escritório do filho ‘02’ do presidente Jair
Bolsonaro começaram a ser publicadas pela imprensa depois que o senador Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ), irmão de Carlos, passou a ser investigado por práticas
parecidas. Estado, por exemplo, revelou o caso de Claudionor Gerbatim de
Lima e Márcio da Silva Gerbatim. Eles são parentes de Fabrício Queiroz, pivô da
investigação envolvendo Flávio e seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa
do Rio (Alerj), que está suspensa por decisão do ministro Dias Toffoli, do
Supremo Tribunal Federal (STF). Os Gerbatim também trabalharam no gabinete de
Carlos na Câmara e não têm registros de frequência. Confirmada pelo
Estado, a informação sobre a instauração dos procedimentos abertos pelo
Ministério Público estadual foi revelada pela revista Época. As investigações,
que estão sob sigilo, correm em duas esferas: a criminal, que está nas mãos do
procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, com auxílio do Grupo de Atribuição
Originária Criminal (Gaocrim); e a cível, na qual se verifica se houve
improbidade administrativa. As investigações contra Flávio Bolsonaro, que
apuram as práticas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa,
estão suspensas por terem usado informações do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) sem autorização judicial prévia. Dias Toffoli
suspendeu provisoriamente todos os casos enquadrados nesse perfil. Esses
procedimentos contra Carlos, contudo, não têm relação com dados de
movimentações financeiras fornecidos por órgãos de controle — e, portanto,
podem ser tocados normalmente pelo Ministério Público. Procurado para
comentar o caso, o vereador não foi localizado. Ele pediu licença da Câmara
nesta terça-feira, 10, para tratar de assuntos particulares.
11 setembro 2019
Reginaldo Monteiro

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