01 abril 2019

INSS: Beneficiários de renda assistencial para pobres reclamam de limitações


Diabetes, colesterol alto e doença da tireoide são só alguns dos problemas de saúde que a dona de casa Elvira Pessoa Ferreira, 71, tem. Os gastos com remédios chegam a R$ 300 quando um posto de saúde não fornece os medicamentos. Já a compra de R$ 700 no supermercado tem de durar um mês para suprir as necessidades dela, do marido, do filho e do neto de um ano. "Meu filho [pai da criança] está desempregado há dois anos e mora comigo. Além dos remédios e do mercado, tenho que comprar botijão de gás e fralda para meu neto", conta Elvira, que recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada). O benefício assistencial do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) garante renda no valor de um salário mínimo (R$ 998) e é concedido a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência que comprovem ter renda menor do que um quarto do piso salarial. O projeto de reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL) prevê a redução do benefício. Pela PEC (Proposta de Emenda à Constituição), os pagamentos passariam a ser de R$ 400 a idosos a partir dos 60 anos.
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