10 abril 2016

NEGÓCIOS: Real desvalorizado atrai estrangeiros para produção de filme pornô

O crescimento da oferta de trabalho na área dos filmes pornográficos é consequência do retorno de produtores estrangeiros ao Brasil. Segundo produtores, diretores e atores desse mercado, as produções internacionais voltaram ao Brasil devido a forte desvalorização do dólar em 2015. Binho Hard, da produtora Hard Brazil, gravou por encomenda de estrangeiros mais de uma dúzia de cenas no ano passado, totalizando seis longas, o triplo de 2014. "Às vezes um diretor vem, mas na maioria dos casos eles passam o que querem por e-mail ou Skype. Muitas vezes faz-se a seleção dos atores por aqui e o material é enviado já pronto, editado", explica. O aumento de trabalho foi sentido pelas atrizes brasileiras. O jornal Folha de S. Paulo converou com Pérola di Oliveira, 29 anos, atriz de filmes pornô conhecida pelo nome artístico Pérola Mineira. "Nunca dei tanto duro como de um ano para cá". Hilda Brazil, 28 anos, também concorda. De janeiro para cá, a loira recebeu convites para estrelar cinco filmes. "Não dei conta de todos", diz ela, que até então participava em média de seis produções por ano. Embora Hard não revele sua margem de lucro, a publicação destaca que é possível entender o "bom negócio que se apresenta". Em uma tarde, Hard fechou uma boate no largo do Arouche, no centro paulistano, pôs 30 pessoas lá e filmou mais de sete cenas com temática carnavalesca. Todas para consumo internacional.
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