Investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita
de enriquecimento ilícito e ato de improbidade, o tucano
Edson Aparecido deixou oficialmente nesta sexta-feira (25) o cargo de
secretário chefe da Casa Civil do governo Alckmin (PSDB). Em comunicado, o
Palácio dos Bandeirantes informou Aparecido "deixou o governo a
pedido" e será candidato a vereador da capital paulista nas
próximas eleições. "O secretário-adjunto, Fabrício Cobra, passa a
responder pela pasta", afirma a nota do governo de São Paulo. Em fevereiro, o UOL revelou que
Edson Aparecido comprou em 2006 o apartamento na Vila Nova Conceição, zona sul
da capital, por cerca de 30% do valor de mercado do imóvel. O apartamento foi vendido ao ex-chefe
da Casa Civil do governo de São Paulo pelo empreiteiro Luiz Alberto Kamilos,
dono da Construtora Kamilos, contratada pelo Estado de São Paulo para execução
de vultosas obras públicas. Edson Aparecido vinha perdendo espaço no governo
Alckmin por não ter feito campanha para o empresário João Doria nas prévias do
partido. Doria, que será candidato tucano à Prefeitura, foi apoiado pelo
governador na disputa interna contra o vereador Andrea Matarazzo. Ele era o
responsável pela articulação política do Palácio dos Bandeirantes e foi
coordenador da campanha de reeleição do governador Geraldo Alckmin em
2014.
(Bol)