08 setembro 2014

Justiça eleitoral ainda não julgou cerca de 10.500 processos de prefeitos eleitos em 2012


Hoje, a Justiça Eleitoral tem, pelo menos, 10,5mil processos que questionam candidatos e prefeitos eleitos em 2012. Em cerca de 1,2 mil, a acusação principal é a compra de votos. “O número de casos que chegam à Justiça Eleitoral infelizmente é ainda muito grande. É algo que se espraia por todo o país. Não é algo exclusivo de alguma região ou mesmo até de classes sociais”, diz o presidente do TSE. “O voto pode valer uma prestação de crediário numa loja, pode valer um tanto de tijolos”, conta o promotor Gustavo Bueno. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, além de dinheiro, os bens e serviços mais oferecidos aos eleitores por candidatos corruptos são: laqueadura, implante dentário e material de construção. Desde 2012, 166 prefeitos tiveram seus mandatos cassados. “É necessário que os eleitores se afastem desse tipo de atividade e que denunciem políticos que ofereçam algum tipo de vantagem indevida ao invés de receber essas vantagens e ir à urna e votar”, diz Dias Toffoli. “Temos que separar aqueles que são feitos simplesmente como denúncias vazias de competidores contra o seu adversário. Não são poucos os casos que são confirmados, isso realmente traz um dano moral, ético e político ao Estado Democrático de Direito”, diz José Fortunati,  presidente da Frente Nacional dos Prefeitos. Em Pederneiras, a lisura das eleições envolvendo o atual prefeito, seu vice e uma vereadora, é um dos casos ainda não julgado em primeira instância.
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