03 setembro 2025

Merda grossa: Operações indicam que barões do combustível replicaram esquema que conecta PCC e Faria Lima

Dois barões do setor de combustível no país, Mohamad Mourad e Ricardo Magro foram alvo de diferentes operações policiais que indicam a atuação de ambos em esquemas semelhantes, que envolvem sonegação fiscal, lavagem de dinheiro por meio de fintechs e fundos de investimentos da Faria Lima, e elos com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Mourad foi o principal alvo das operações Carbono Oculto, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), e Tank, da Polícia Federal (PF), deflagradas na semana passada contra fraudes bilionárias no setor. Apontado como “epicentro” do esquema, ele está por trás da formuladora Copape e da distribuidora Aster, alvo das investigações, e escapou de um mandado de prisão — é considerado foragido. Principal rival de Mourad no mercado de combustíveis, Ricardo Magro é o controlador do grupo da Refit (antiga refinaria de Manguinhos). Segundo o MPSP, ele teria substituído a Copape no esquema criminoso por meio da Rodopetro, o que Magro nega. Os dois grupos passaram a dominar, nos últimos anos, o setor de postos de bandeira branca, que não têm vínculo com grandes distribuidoras e estão frequentemente na mira das autoridades por adulteração de combustível e conexões criminosas.

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