Nessa terça-feira pela manhã, na abertura da sessão do Supremo, ao fazer a defesa do seu relatório sobre o processo contra o núcleo do golpe, o ministro Alexandre de Moraes alertou: “Confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento significa impunidade e desrespeito à Constituição Federal, e mais, significa incentivo a novas tentativas de golpe de Estado".
Covardia do apaziguamento. Não era o que Tarcísio de Freitas
tentava articular, na mesma manhã, com líderes da extrema direita e do centrão
no Congresso. Era afronta mesmo, no dia em que o STF começava a decidir o que
fazer com os chefes golpistas.
Tarcísio dedicava-se sem disfarces às articulações para a
anistia de Bolsonaro. No mesmo instante em que Moraes alertava para os
movimentos dos covardes. Omissão e covardia não levam à pacificação. Levam à
impunidade. Mas Tarcísio desistiu de ser omisso ou covarde. O extremista
moderado assume a comissão de frente da anistia.
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