A insatisfação de
deputados com novas regras para a liberação de emendas parlamentares até
conseguiu atrasar a votação do pedido de urgência do pacote de cortes de
gastos, mas o governo Lula obteve uma
aprovação de "raspão" na noite desta quarta-feira (4). No
primeiro projeto, o governo conseguiu de 260
votos a favor, apenas três votos acima do mínimo necessário. No segundo — que
não exigia mínimo de votos, a não ser a maioria simples — o governo consegui
267 votos. O que o Congresso fez ao atrasar a votação, ao ter dito que não
votaria e, depois, ao ter um grande número de deputados votando "não"
ou obstruindo o projeto, não tem outro nome que não seja chantagem. O Supremo
Tribunal Federal (STF) confirmou por unanimidade a decisão do ministro Flávio
Dino, que liberou os recursos que deputados e senadores repassam
para obras nos estados, por exemplo, mas exigiu mais transparência. Nos
bastidores, deputados avaliam que a decisão de Dino foi mais rígida do que a
lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula para moralizar as
emendas parlamentares.
05 dezembro 2024
Reginaldo Monteiro
Administrador do Blog
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