05 dezembro 2024

Mensagens mostram desvios na Apae em Bauru: 'Tô rica'

A reportagem da TV TEM e do g1 tiveram acesso, com exclusividade, aos inquéritos policiais do desaparecimento e suposto homicídio da secretária executiva da Apae de Bauru (SP), concluído no dia 10 de outubro, e da apuração de um esquema de desvio milionário na entidade que levou à prisão de 8 pessoas em uma operação deflagrada nesta terça-feira (3). Juntos, os dois inquéritos possuem mais de 2.500 páginas. Eles trazem detalhes das apreensões realizadas na Apae, dados de computadores, quebra do sigilo bancário dos investigados, depoimentos de funcionários e ex-funcionários da instituição e muitas trocas de mensagens entre Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da entidade, e Cláudia. O da Divisão Especializada de Investigações Criminais, que investiga a morte de Cláudia e serviu como base para incriminar o ex-presidente da entidade Roberto Franceschetti Filho e o ex-funcionário do almoxarifado, Dilomar Batista, tem 1.579 mil páginas. Os dois se tornaram réus nesse processo e a primeira audiência do caso já foi marcada pela Justiça. Já o inquérito do setor especializado de combate aos crimes de corrupção, crime organizado e lavagem de dinheiro (Secold), que investiga o esquema de desvio de verba na Apae, tem mais de 900 páginas. O inquérito foi aberto a partir de indícios de irregularidades na administração da entidade que teriam motivado o assassinato de Cláudia.  Em outro depoimento, é dito que Roberto, em junho de 2020, enviou um áudio avisando a Cláudia para pegar um dinheiro na gaveta dele, e a secretária executiva respondeu dizendo: “Tô rica”, expressão utilizada várias vezes por ela, segundo o documento da Polícia Civil.

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