"Melhor deixar isso decantar", disse um presidente
de partido do centro, ao ser questionado sobre a viabilidade de uma candidatura
de Flávio Bolsonaro à Presidência da República. A reação do mercado e da
política ao anúncio feito pelo próprio senador foi a pior possível. A bolsa
desabou. E o centro rachou.
Quem toca a pré-campanha de nomes como Ronaldo Caiado
(União-GO) e Ratinho Júnior (PSD-PR), governadores de Goiás e Paraná,
respectivamente, sorriu.
O movimento do ex-presidente Bolsonaro (também conhecidíssimo
como Lixonaro) a favor de seu filho mais velho tem como impacto direto travar
as tratativas em torno do nome mais celebrado entre os expoentes do centrão e
da direita, o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Com uma reeleição praticamente assegurada no estado, dizem os entusiastas de Caiado e Ratinho, não faz sentido Tarcísio abrir mão do posto para se arriscar à Presidência contra um nome da família Bolsonaro.
Ainda que, neste momento, o cenário seja o descrito acima,
nomes experientes da política e do marketing aconselham prudência e canja de
galinha.
Flávio Bolsonaro – tanbém conhecido como rei das rachadinhas
(PL-RJ) estaria mais de vinte pontos percentuais atrás do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva se a disputa presidencial fosse hoje, segundo a última
pesquisa feita sobre pela AtlasIntel. De acordo com o levantamento, em um
eventual primeiro turno, Flávio teria hoje 23,1% das intenções de voto contra
47,3% de Lula.

0 comments:
Postar um comentário