19 março 2024

Fraude da vacina, joias e golpe: Como as investigações sobre Bolsonaro se cruzam

O relatório da Polícia Federal que indiciou, nesta segunda-feira (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outras 15 pessoas sob suspeita de fraudar dados de vacinação contra a Covid-19. Esse relatório é o primeiro que a PF envia para o Judiciário no âmbito do inquérito das milícias digitais. Duas outras frentes de apuração, que também integram esse inquérito, continuam em aberto. A expectativa é que sejam concluídas e apresentadas ao STF até o meio deste ano. São elas: a que investiga a venda ilegal de presentes oficiais, como joias valiosas, dados a Bolsonaro por autoridades estrangeiras; a que apura a tentativa de golpe de Estado, após a derrota de Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 2022. Após a PF indiciar os suspeitos, o caso é enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decide se os denuncia ao STF ou não. Uma vez denunciados, o tribunal analisa as provas para dar início a uma ação penal. Só ao final do processo os réus serão julgados culpados ou inocentes. O inquérito das milícias digitais foi aberto em julho de 2021 para investigar ataques às instituições democráticas. Desde então, três grandes operações policiais foram deflagradas.

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