Autoridades dos Estados
Unidos preparam-se cada vez mais para uma guerra prolongada e devastadora na
Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Elas preveem que a
invasão terrestre a Gaza, onde moram 2,3 milhões de palestinos, se dará nas
próximas 48 horas, segundo o jornal Washington Post. Em telefonema trocado com
o presidente Joe Biden, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu teria
dito que não tem outra escolha a não ser invadir Gaza. A guerra, hoje, entrou
no seu quarto dia com 900 israelenses mortos e 2.400 feridos. Do outro lado,
704 palestinos foram mortos e 3.900 feridos. A ONU informa que 790 casas foram
destruídas em ataques aéreos israelitas e mais de 5.300 edifícios danificados
na Faixa de Gaza; 400 mil palestinos foram desligados do abastecimento de água.
Em Gaza, entre 100 e 150 israelenses estão detidos, revelou à CNN o embaixador
de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan. A pedra no sapato de Israel é
justamente esta: o número de seus cidadãos capturados pelo Hamas. Israel já
chegou a trocar centenas de prisioneiros por restos mortais. E 1.150
prisioneiros por um único, Gilat Shalit, o soldado de 19 anos de idade que o
Hamas manteve como refém entre 2006 e 2011.
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