Suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, o ex-bombeiro Maxwell
Simões Corrêa, o Suel, preso nesta segunda-feira (24) pela Polícia
Federal (PF) e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), foi identificado como miliciano, com
atuação em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio. Ele seria o responsável por
controlar a exploração do serviço clandestino de TV por assinatura, ou seja, o "gatonet",
nas comunidades dominadas pela quadrilha. A informação foi confirmada por
Leandro Almada da Costa, superintendente regional da Polícia Federal. "(Ele)
já foi denunciado pelo Ministério Público por explorar 'gatonet' (...) A
questão das milícias, esse ambiente criminoso permeia até a origem do próprio
Lessa. Existe a questão da história do crime, outros matadores, outros
executores que atuam nesse contexto no Rio de Janeiro", disse Leandro
Almada. Ainda de acordo com as investigações, Suel teria um patrimônio
incompatível com suas receitas. Entre as possíveis evidências encontradas,
chamou a atenção dos investigadores o alto padrão da moradia do ex-bombeiro. Suel
foi preso em casa, uma mansão
de três andares, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, bairro
famoso por ter residências de alto padrão. Em 2020,
quando ele foi preso pela primeira vez, os agentes encontraram na
porta da mesma residência, uma BMW X6 de pelo menos R$ 170 mil.
(g1)
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