A prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões
Corrêa e a delação do ex-policial militar Élcio de Queiroz iniciaram uma nova
etapa nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do
motorista Anderson Gomes. A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio foram
às ruas, nesta segunda-feira (24), na primeira fase das novas investigações. O
caso está há cinco anos sem ser completamente esclarecido. Os investigadores
tentam chegar aos mandantes do crime e quais os motivos que tiveram para matar
a vereadora. Ao menos três pessoas estão presas pelo envolvimento direto na
morte de Marielle e Anderson. São elas Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz e Maxwell
Simões Corrêa. Nesta segunda-feira, seis pessoas foram alvos de busca e
apreensão e intimados a depor por também estarem relacionados ao caso: Denis
Lessa, irmão de Ronnie; Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha; o
casal João Paulo Vianna Soares, vulgo Gato do Mato, e Alessandra da Silva
Farizote; o policial militar Maurício da Conceição dos Santos Júnior, o
Mauricinho, e Jomar Duarte Bittencourt Júnior, Jomarzinho, filho de um delegado
federal. Além disso, com a delação de Queiroz, um novo nome surgiu no caso:
Edmilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé. As investigações ainda não chegaram ao mandante do crime. No entanto, o
aparecimento de Macalé na história pode ajudar a esclarecer esse ponto. Na
delação, Queiroz afirma que foi Macalé quem intermediou a participação de
Ronnie no crime. Ainda há uma parte da colaboração que continua
sob sigilo. Nela podem estar mais informações sobre Macalé, que também é ex-PM.
Ele foi morto a tiros em novembro de 2021 e era suspeito de ter envolvimento
com a contravenção do Rio.
(Folhapress)
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