25 julho 2023

Caso Marielle Franco: O que se sabe e o que falta esclarecer sobre o assassinato

A prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa e a delação do ex-policial militar Élcio de Queiroz iniciaram uma nova etapa nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio foram às ruas, nesta segunda-feira (24), na primeira fase das novas investigações. O caso está há cinco anos sem ser completamente esclarecido. Os investigadores tentam chegar aos mandantes do crime e quais os motivos que tiveram para matar a vereadora. Ao menos três pessoas estão presas pelo envolvimento direto na morte de Marielle e Anderson. São elas Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz e Maxwell Simões Corrêa. Nesta segunda-feira, seis pessoas foram alvos de busca e apreensão e intimados a depor por também estarem relacionados ao caso: Denis Lessa, irmão de Ronnie; Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha; o casal João Paulo Vianna Soares, vulgo Gato do Mato, e Alessandra da Silva Farizote; o policial militar Maurício da Conceição dos Santos Júnior, o Mauricinho, e Jomar Duarte Bittencourt Júnior, Jomarzinho, filho de um delegado federal. Além disso, com a delação de Queiroz, um novo nome surgiu no caso: Edmilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé. As investigações ainda não chegaram ao mandante do crime. No entanto, o aparecimento de Macalé na história pode ajudar a esclarecer esse ponto. Na delação, Queiroz afirma que foi Macalé quem intermediou a participação de Ronnie no crime. Ainda há uma parte da colaboração que continua sob sigilo. Nela podem estar mais informações sobre Macalé, que também é ex-PM. Ele foi morto a tiros em novembro de 2021 e era suspeito de ter envolvimento com a contravenção do Rio.

(Folhapress)

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