O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Casa, foi condenado
pela Justiça do Rio Grande do Norte à perda do mandato, à suspensão dos direitos políticos por oito anos
e ao impedimento de firmar contrato com o poder público pelo mesmo prazo. Cabe
recurso da decisão, que é de primeira instância. A ação do Ministério Público
do Rio Grande do Norte (MPRN) acusa o parlamentar de participar de um esquema
de cargos "fantasmas" na Câmara de Vereadores de Natal quando era
vereador — de 2001 a 2003 e de 2005 a 2007. "Na condição de gestor
público, sob a confiança da sociedade que o elegeu, inseriu, de forma desleal,
uma pessoa no quadro de servidores da Câmara Municipal de Natal, em evidente
afronta à legalidade", escreveu o juiz Bruno Montenegro Ribeiro
Dantas, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal. Em nota, o senador nega
que tenha cometido improbidade
administrativa. "O Senador respeita, mas não concorda com
as conclusões da Justiça de que seria ato de improbidade a contratação de
médica para atender à população carente gratuitamente, por esse atendimento não
ser prestado nas dependências da Câmara Municipal de Natal. Não há acusação de
apropriação de dinheiro nem de que o serviço não era prestado", diz a assessoria
do parlamentar.
(R7)
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