02 junho 2023

Atentato à democracia: CPMI mira empresários que defenderam golpe no WhatsApp

O senador petista Rogério Carvalho (SE) decidiu mirar, na CPMI do 8 de janeiro, em empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp, caso Lula fosse eleito em 2022. Na quarta-feira (31/5), Carvalho protocolou seis requerimentos na comissão. Por meio deles, pede que o Coaf disponibilize as informações dos Relatórios de Inteligência Financeira de seis empresários. São eles: Luiz André Tissot (grupo Sierra Móveis); Marco Aurelio Raymundo (proprietário da Mormaii); Meyer Joseph Nigri (fundador da Tecnisa); Ivan Wrobel (da construtora W3 Engenharia); Jose Isaac Peres (Multiplan); Jose Koury Junior (dono do Barra World Shopping). Nos requerimentos, o senador petista pede que o Coaf preste informações das movimentações financeiras dos empresários no período entre 1º de maio de 2022 a 31 de janeiro de 2023. Carvalho argumenta que é necessário investigar se os empresários participaram de alguma forma do financiamento dos atos de 8 de janeiro, que culminaram com a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília. “Demonstra-se, assim, que empresários bolsonaristas agiram conjuntamente numa tentativa de destruir nossa democracia. Desse modo, acreditamos que é necessário aprofundar as investigações sobre sua participação direta no financiamento à tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023”, escreveu o parlamentar nos requerimentos.


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