Escolas públicas e privadas paulistas adotam rondas e apoio
psicológico a familiares e professores como medidas para reforçar a segurança
após os ataques em São Paulo, Santa Catarina e Goiás. Algumas escolas de SP
passaram a adotar protocolos de segurança mais amplos, programas de apoio à
saúde mental a alunos e professores e rodas de conversa com pais. 550
psicólogos e 1.000 seguranças privados serão contratados para atuar em escolas
estaduais de SP. O custo será de R$ 240 milhões, segundo o governo. Escolas
particulares também reforçam a segurança. Monitoramento de portões, instalação
de câmeras ao redor das instituições e parcerias com a Polícia Militar e Civil
são as principais medidas. Instituições de ensino privadas fazem reuniões de
pais. A Escola da Vila, na zona oeste de São Paulo, pediu a atenção das
famílias para filas de embarque e desembarque, na portaria e arredores do
endereço. A escola informou que realiza novos treinamentos para funcionários. A
capacitação é feita com agentes de portarias e segurança para que eles saibam
atuar em situações de risco. O reforço na segurança precisa ser pensado dentro
e fora das escolas. Nem todas as instituições têm recursos para pagar
vigilantes, seguranças e instalação de câmeras. Mas existe a segurança do lado
de dentro, que precisa ter um caráter educativo, com equipes capacitadas para
escutas e acolhimentos.
(Uol)
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