05 fevereiro 2023

Abusos emocionais: Relacionamentos tóxicos nem sempre são visíveis a olho nu

No início, era tudo muito sutil. No primeiro ano do namoro, era comum ele perguntar para onde ela ia, mas não parecia tentativa de controle. Logo, surgiriam frases explícitas em que dizia que era “errado” se encontrar sozinha com os amigos por ser comprometida. O jeito extrovertido da administradora passou a ser visto como “excessivo” e sua personalidade como “irritante”. Quatro anos depois, Gabriela dos Santos, de 28 anos, já tinha sido humilhada, agredida verbalmente e, por fim, estuprada pelo namorado. “Até minhas roupas ele tentou controlar, ao dizer que eu estava feia com uma blusa transparente. Fora as vezes em que me obrigava a ficar trancada no quarto ou no carro para nenhum parente ou amigo dele me ver chorar. Isso tudo ao mesmo tempo em que dizia que eu era a mulher da vida dele”, conta Gabriela, que ficou com estresse pós-traumático após o término do namoro, ao longo do qual sua saúde mental foi se degradando. “Ele me culpava pelo relacionamento não estar dando certo e dizia que minha depressão era um fardo na vida dele”. A discussão sobre o tempo em que abusos emocionais se tornam evidentes para as vítimas e os limites de uma relação foi reativada este ano pelo “BBB 23” . Sob os olhares de milhões de telespectadores, as brigas entre o casal Gabriel Tavares e Bruna Griphao tiveram repercussão em uma semana. O apresentador Tadeu Schmidt deu um puxão de orelha ao vivo no modelo depois que Gabriel falou que a atriz “já já” iria “tomar umas cotoveladas na boca”. O rapaz, que seria mais tarde eliminado do programa pelo público, fez um mea-culpa assim que foi advertido, ainda dentro da casa. Rapidez é fundamental

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