A campanha eleitoral
brasileira está pegando fogo no TikTok, a rede social que mais cresce no mundo.
A plataforma conquistou os eleitores graças ao engajamento de militantes dos
candidatos e de influencers que, normalmente tratam de outros assuntos, mas
resolveram se engajar em política às vésperas do 2º turno. Dinâmica, a rede
chinesa tira das campanhas oficiais a primazia de pautar o debate entre os
usuários e obriga os candidatos a correrem atrás de memes, dancinhas e temas
levantados pelos tiktokers, como são chamados os internautas que navegam pela
plataforma. Focado em vídeos curtos, o TikTok atrai sobretudo o público jovem
e, cada vez mais, pauta os assuntos mais comentados também nas redes
“vizinhas”, como Instagram, Facebook e Twitter. Com essa crescente relevância,
a plataforma criada em 2019 não poderia ser ignorada pelas campanhas que
disputam a presidência, afinal mais de dois milhões de jovens brasileiros de 16
a 18 anos tiraram título de eleitor este ano, um crescimento de
47,2% em a 2018, e esse público, além de votar, pode influenciar o voto de
familiares com o material de campanha que circula virtualmente.
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