Cerca de 6 mil indígenas participaram do ato "Ouro de sangue: marcha
contra o garimpo que mata e desmata", em Brasília,
durante a tarde desta segunda-feira (11). O grupo está acampado na
capital federal desde segunda-feira (4). Eles
defendem a demarcação de territórios e protestam contra a chamada "agenda
anti-indígena", composta pelo julgamento do Marco
Temporal no Supremo Tribunal Federal (STF) e por projetos de lei que
liberam a exploração de terras, o licenciamento ambiental e o uso de agrotóxicos.
Os indígenas seguiram pela Esplanada dos
Ministérios até o Ministério de Minas e
Energia. Em frente ao prédio, eles usaram lama e tinta vermelha para
representar a destruição e a morte causadas pelos garimpos. Nos vidros, o grupo
escreveu, com argila, frases contrárias ao governo do presidente Jair Bolsonaro
(PL). Caixas simbolizando barras de ouro, manchadas de sangue, foram colocadas
na porta. Bandeiras do Brasil, manchadas com tinta vermelha para representar a
morte dos povos indígenas e o retrocesso nas políticas ligadas ao meio ambiente,
foram exibidas ao longo da caminhada. A Polícia Militar acompanhou a
manifestação. Três faixas do Eixo Monumental chegaram a ser fechadas. Não houve
incidentes.
12 abril 2022
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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