Estatais
vinculadas ao Ministério da Defesa, por intermédio dos comandos do Exército e
da Marinha, foram excluídas de uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da
União) que apontou pagamentos acima do teto salarial em estatais dependentes da
União, com prejuízos de R$ 44 milhões aos cofres públicos em cinco anos. A Imbel
(Indústria de Material Bélico do Brasil), ligada ao Exército, "conta com
uma legislação específica sobre o controle dos seus gastos", segundo a
justificativa da CGU para a exclusão da estatal da auditoria. A própria Imbel,
porém, afirmou em nota à Folha que a empresa é objeto de auditoria da CGU, do
TCU (Tribunal de Contas da União) e de órgãos de controle internos. Outra
estatal excluída da auditoria foi a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de
Defesa), vinculada à Marinha. Segundo o relatório da CGU, a competência para
auditar a Amazul é da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa. A
legislação, no entanto, definiu a CGU como órgão central do sistema de controle
interno do governo federal, responsável por orientação, normas e supervisão
técnica. A CGU disse, em nota, que legislação de 2000 e 2001 impede a atuação
em órgãos da estrutura do Ministério da Defesa. Seriam os casos de Imbel e
Amazul, conforme a CGU.
26 setembro 2021
Reginaldo Monteiro

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