10 dezembro 2014

ESTUPIDEZ NO PARLAMENTO: Bolsonaro responderá a processo por insulto a colega

O debate era em torno da emenda que impedia os parlamentares de votarem sobre a mudança da meta fiscal deste ano proposta pelo governo federal. Mas depois de Jair Bolsonaro (PP) causar mais uma polêmica na Câmara dos Deputados, os discursos no Legislativo passaram a ser mais focados nas críticas ao legislador pelo Estado do Rio de Janeiro do que em relação ao superavit primário, cuja decisão já vinha se arrastando há uma semana – e, enfim, foi confirmada no início da noite desta terça-feira (9). Não foram poucos os parlamentares que solicitaram ao presidente do Congresso, Renan Calheiros, a palavra para falar sobre o tema. Membros do PT e do PSOL se revezavam ao microfone no início da noite destacando seus discursos em defesa à deputada Maria do Rosário, que mais cedo fora ofendida com baixeza por Bolsonaro. "O Plenário não pode ser aberto para se falar barbaridades, para propagar a estupidez e até o crime. Isso não é inédito, já aconteceu antes. A força dos vermes não pode continuar", lamentou, em discurso, o deputado federal Chico Alencar, do PSOL. "Ele se autoconfessa estuprador", concordou Jandira Feghali, líder do PC do B na Câmara. "A Casa não pode ter em seu quadro um deputado desse quilate diante desse grau de flagrante de quebra de decoro parlamentar." O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), afirmou que, devido à declaração, seu partido entrará com ação na Justiça contra Bolsonaro. "No âmbito do Parlamento e do Judiciário, todas as iniciativas serão tomadas por nós, parlamentares da bancada do PT, já que as declarações e ameaças de Bolsonaro demonstram total desrespeito à condição de representante do povo deste País", disse ele.
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