O número de trabalhadores formais que tiveram salários e jornadas
reduzidos após a crise do novo coronavírus ultrapassou 7 milhões nesta
segunda-feira (11), segundo dados do Ministério da Economia. O saldo representa
21% do total de empregados com carteira assinada no país. No dia 1º de abril, o
presidente Jair Bolsonaro editou uma MP que autoriza a suspensão de contratos
ou redução de salários e jornadas de trabalhadores durante a crise provocada
pela pandemia. Trabalhadores afetados recebem uma compensação do governo que
pode chegar a 100% do que receberiam de seguro-desemprego em caso de demissão. A
pasta ainda não divulgou o detalhamento atualizado desse dado, com separação
por tipo de acordo, porte da empresa e região do país. Pelas contas da equipe
econômica, a medida deve alcançar 24,5 milhões de trabalhadores com carteira
assinada, mais de 70% de todos os empregados formais do país. O governo federal
lançou uma página na internet que atualiza todos os dias o número de
trabalhadores atingidos pelos acordos (servicos.mte.gov.br/bem). O sistema foi
batizado informalmente de "empregômetro". A equipe econômica argumenta
que os acordos firmados representam empregos preservados.
12 maio 2020
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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