29 fevereiro 2020

"TERRIVELMENTE EVANGÉLICO": Ministro-chefe da AGU não vê motivação para processar Bolsonaro


O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, André Luiz Mendonça, conheceu pessoalmente o presidente Jair Bolsonaro no dia em que recebeu o convite para comandar a área jurídica do governo. Um ano e dois meses depois, tornou-se um dos mais leais integrantes do primeiro escalão. Com serenidade, defende questões polêmicas que incendeiam o país em razão de declarações desastradas do chefe do Executivo. Mendonça encarna com devoção o papel de defensor de Bolsonaro. Ele afirma que os arroubos presidenciais se tratam de gestos de sinceridade, pontuais e retirados de contexto. Escolhido pelo currículo técnico, Mendonça tem outro atributo que agrada ao presidente. Evangélico, é conservador. Está entre os cotados para uma das vagas no STF a serem abertas até o fim do governo. Seria o “ministro terrivelmente evangélico”, expressão da ministra Damares Alves que Bolsonaro adotou. Mas ele não se qualifica assim. Diz que é “genuinamente” um frequentador da igreja e coloca seu destino profissional nas mãos de Deus. Em entrevista ao Correio, Mendonça defende que o comandante do Planalto não cometeu crime de responsabilidade ao compartilhar vídeos de apoio a manifestações contra o Congresso e o Supremo. E sustenta: uma denúncia contra o presidente seria “um desrespeito à democracia”.
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