25 maio 2019

NASCIDO COMO ANTI-STF: Ato pró-governo se vira contra centrão e racha bolsonaristas



No dia 12 de abril, movimentos de direita reunidos em São Paulo já anunciavam, em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, a convocação para as manifestações previstas neste domingo (26) pelo país. Hoje, as reivindicações consonantes são aprovação da reforma da Previdência, combate à corrupção e apoio a Jair Bolsonaro (PSL). Na época, porém, as pautas não eram exatamente essas -elas sofreram uma reviravolta em meio ao racha de grupos de direita e à divisão dentro do partido do próprio presidente da República sobre a pertinência de ir às ruas. Quando foram gestados, os atos foram apresentados principalmente como uma mobilização contrária ao STF (Supremo Tribunal Federal) -embora a defesa da Previdência e do pacote anticrime do ministro Sergio Moro (Justiça) também estivesse colocada. Depois, as manifestações pró-governo ganharam impulso como uma tentativa de resposta aos protestos do último dia 15 de maio, contrários ao bloqueio de recursos da educação determinado por Bolsonaro e que levaram milhares de pessoas às ruas em mais de 170 cidades brasileiras. De lá pra cá, na esteira dos embates entre Bolsonaro e o Congresso, ganhou força o descontentamento com o centrão (grupo informal com cerca de 200 deputados de partidos como PP, DEM, PRB, MDB e Solidariedade). E o lema "Brasil contra o centrão" ganhou corpo - é nome do principal ato marcado para este domingo em São Paulo, na av. Paulista, a partir das 14h.
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