A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, vinculada ao
Ministério Público Federal (MPF), contestou um projeto de lei da deputada
Dayane Pimentel (PSL) que quer revogar as cotas raciais em universidade
federais. Para o MPF, o projeto parte de um entendimento equivocado da
Constituição. "O princípio da igualdade, tal como concebido no sistema
constitucional brasileiro, não só é compatível, como, em determinados
contextos, exige a promoção de políticas de ação afirmativa, pala superação de
desigualdades profundamente entrincheiradas nas nossas práticas sociais e
instituições", diz nota técnica elaborada pelo órgão. No texto, assinado
também pelo Grupo Nacional de Direitos Humano, atrelado ao Conselho Nacional de
Procuradores-Gerais, o MPF se posiciona "veementemente" contra o fim
das cotas raciais. O objetivo da nota é embasar os parlamentares em relação à
discussão do projeto. A deputada Dayane Pimentel argumenta, em seu projeto, que
as cotas raciais têm "potencialidade de criar conflitos sociais
desnecessários".
23 abril 2019
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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