No dia
14 de março de 2018, há exatamente um ano, um crime bárbaro ocorreu. Numa noite
de verão carioca, a vereadora Marielle Franco saia de mais uma agenda de
trabalho ligada aos movimentos sociais, algo rotineiro em sua carreira
parlamentar, sempre atenta aos mais vulneráveis. No carro, o motorista Anderson
Gomes esperava Marielle, que dirigiu-se ao veículo com sua assessora, Fernanda
Chaves. O resto da história, todos já conhecem. Marielle e Anderson não
resistiram aos 13 tiros disparados pelo assassino, esse que teve o nome
divulgado apenas nesta terça-feira (12). O PM reformado Ronnie Lessa, vizinho
de Bolsonaro, foi o responsável por efetuar os disparos naquela noite. Seu
comparsa, o ex-PM Élcio Queiroz, dirigiu o veículo usado na emboscada. Após a
polícia divulgar os nomes dos assassinos, diversas lideranças políticas,
ativistas e a sociedade questionaram: Não adianta apenas saber quem assassinou,
é necessário saber quem foi o mandante do crime, tendo em vista o grau de
complexidade e logística usados para matar a vereadora. Pela vida de Marielle,
de Anderson Gomes e contra o genocídio da população negra e periférica,
diversos setores ligados aos movimentos sociais, ativistas e a sociedade civil
organizada, mobilizam, desde a madrugada desta quinta, em todo o Brasil e
também no exterior, diversas manifestações em memória de Marielle.
14 março 2019
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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