
Em um encontro com participantes da Semana Litúrgia Nacional, no Vaticano, o papa Francisco afirmou que a reforma da liturgia na Igreja Católica é um processo "irreversível", que começou ainda no Concílio Vaticano II na década de 1960. "E hoje, ainda precisamos trabalhar nesta direção, em particular, redescobrindo os motivos das decisões tomadas com a reforma litúrgica, superando a leitura infundada e superficial e as práticas parciais que a desfiguram", disse aos participantes. Segundo Francisco, que constantemente entra em "atritos" com a ala mais conservadora da entidade, "não se trata de repensar a reforma revertendo suas escolhas, mas sim de conhecer melhor as razões subjacentes, também os trâmites da documentação histórica, bem como interiorizar os princípios inspiradores e a seguir a disciplina que a regula". O Pontífice lembrou aos participantes que a aplicação dessas mudanças "na prática" está "ainda em curso" e é guiada pelas Conferências Episcopais de cada país em que a Igreja Católica atua.
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