O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido feito pelos advogados do ex-assessor e homem de confiança de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, para que o inquérito contra ele por obstrução de justiça, ao lado do presidente, fosse suspenso. A defesa alegava que as gravações apresentadas como provas pelos delatores da JBS à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF) eram clandestinas, e parte delas teria sido feita sem a autorização de Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo. "Tratou-se, portanto, de diligência absolutamente ilegal, abusiva a arbitrária e, como tal, deve ser reconhecida, com determinação de desentranhamento dos autos de todos os elementos por ela gerados, sejam elementos de provas ou mesmo decisões nela fundamentadas, sendo consideradas como prova ilícita por derivação", concluíram os advogados na peça.
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