O
verão ainda não chegou, mas os fenômenos climáticos da estação já começaram a
aparecer em muitas regiões. Altas temperaturas e chuvas: o ambiente perfeito
para a proliferação de uma infinidade de insetos, já que estes adoram calor e
umidade. Causadores de diversos problemas de saúde, entre os quais os de fundo
alérgico, os mosquitos, cupins, as baratas e formigas, além das vespas e
abelhas, podem ser responsáveis por inúmeros incômodos na pele e nas vias
respiratórias, que por vezes podem até levar a um choque anafilático. De acordo
com dados da Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 35% das pessoas ao
redor do mundo sofrem com algum tipo de processo alérgico. Para o coordenador
técnico do Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, as alergias
respiratórias e dermatológicas respondem pela maior parte dos casos. E
justamente agora, com o crescimento dos insetos, os quadros se intensificam
bastante. “Observamos um crescimento exponencial no número de pacientes que
chegam ao Brasil Sem Alergia”, comenta Dr. Bossois. A iniciativa tem recebido
cerca de 1400 pacientes por semana em seus postos no Estado do Rio. Mosquitos e
formigas, por exemplo, podem desencadear processos de alergia dermatológica por
conta de sua picada. Chamada de prurigo estrófilo, as feridas coçam demais e,
dependendo da reação alérgica, podem abrir uma brecha para inflamações e
preocupantes infecções secundárias. Enquanto isso, as baratas e os cupins, que
também são muito comuns nesta época, geram problemas respiratórios. Isso se
deve aos fragmentos que estes depositam por onde passam, que, quando inalados,
atacam as vias respiratórias. As abelhas e vespas, por sua vez, podem ser
responsáveis por graves processos de hipersensibilidade, de acordo com o nível
da alergia. Em alguns casos, a picada pode conduzir a um choque anafilático.
Médicos da ação social, inclusive, alertam para os perigos desta alergia, uma
vez que uma reação anafilática pode evoluir para um caso grave, podendo até
resultar em óbito. Não é simples, mas existe uma maneira de combater o
problema. Segundo Marcello Bossois, o controle ambiental e a imunoterapia
(vacina contra as alergias) formam a arma mais poderosa para controlar e tratar
as alergias causadas por estes animais. “O controle do ambiente é fundamental
para evitar o aparecimento destes insetos, mas só a imunoterapia é capaz de
eliminar os problemas gerados por estes vilões”, esclarece o coordenador da
ação social.
23 novembro 2016
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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