06 dezembro 2014

Mais um negro desarmado morto a tiro por polícia, desta vez no Arizona

Um policial branco disparou contra um suspeito negro – achou que ele ia tirar uma arma do bolso. Afinal, era um frasco de comprimidos. É mais uma história que segue um padrão, desta vez em Phoenix, Arizona. O incidente ocorreu na terça-feira à noite, quando um agente da polícia – ainda não identificado pelas autoridades – disparou contra o suspeito, achando que ele ia tirar uma arma do bolso. Estavam presentes a sua namorada e o filho de 15 meses.  As versões do que aconteceu são muito diferentes. Para a polícia, Rumain Brisbon, 34 anos, era um homem com registro criminal que estaria em meio de uma transação de droga quando um policial, sozinho, o confrontou. No seu Cadillac havia uma arma semiautomática e marijuana. Para os amigos, era um pai de quatro filhos que estava levando comida de um restaurante de fast food para o apartamento da família. Tudo começou com um alerta à polícia de que estaria havendo uma transação de droga perto de uma loja de conveniência. Um agente que estava perto respondeu à chamada e aproximou-se do carro de Brisbon, que saiu com as mãos na cintura, o que levou o agente a apontar-lhe sua arma, e Brisbon fugiu. Seguiu-se uma perseguição e à porta da casa da namorada do suspeito os dois envolvem-se numa briga. Brisbon tem a mão no bolso e o agente, segurando-lhe a mão, pensou sentir uma arma, disse um porta-voz da polícia. Disparou quando sentiu Brisbon tirar a mão. Dois tiros, Brisbon morreu, e o que estava no bolso era um frasco de comprimidos. A polícia defende o agente: “Ele fez exatamente o que lhe foi pedido que fizesse.”
(portugal)
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