O Supremo
Tribunal Federal (STF) vai decidir na próxima
quarta-feira (2) se aceita ou não a denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha é
investigado pela Operação Lava Jato. Pela denúncia apresentada pela
Procuradoria Geral da República (PGR), o deputado teria recebido propina em um
contrato de navios-sonda da Petrobras. O
presidente da Câmara já disse que, mesmo que o Supremo aceite a denúncia e ele
vire réu, vai continuar no comando da Casa. Cunha argumenta que "todo
mundo tem presunção de inocência". O caso de Cunha também deverá ser
retomado no Conselho de Ética da Câmara, com a possibilidade de que seja votado
o relatório preliminar pela continuidade do processo, que pode resultar até na
cassação do mandato do parlamentar. No plenário, os deputados podem votar
alguns temas polêmicos. Um deles é um projeto que regulamenta o teto salarial
dos servidores públicos de todo o país. Esse teto já existe. A ideia do
projeto, defendido pelo governo, é especificar quais benefícios recebidos pelos
servidores podem ou não ser contabilizados como salário e devem estar contidos
nos limites do teto. Assim, diminuiriam os “supersalários”.
(globo.com)