08 outubro 2015

Governo diz em nota que não há motivo legal para rejeição das contas

O governo divulgou nota oficial logo após o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que recomendou a rejeição das contas do governo do ano passado. Com a rejeição pelo TCU, caberá agora ao Congresso Nacional decidir se aprova ou rejeita as contas de Dilma do ano passado. Segundo a nota, assinada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a decisão do TCU é um "parecer prévio" que ainda terá de ser submetido à avaliação do Congresso. "Os órgãos técnicos e jurídicos do governo federal têm a plena convicção de que não existem motivos legais para a rejeição das contas", diz o texto da nota. Para o governo, não é correto julgar como ilícitas práticas que já foram consideradas "adequadas" pelo TCU. Também diz que o objetivo da ações administrativas realizadas foi manter programas sociais, como o Bolsa Família. "[Os órgãos técnicos do governo] entendem ser indevida a pretensão de penalização de ações administrativas que visaram a manutenção de programas sociais fundamentais para o povo brasileiro, tais como Bolsa Família, Minha Casa Minha vida. Também entendem não ser correto considerar como ilícitas ações administrativas realizadas em consonância com o que era julgado, à época, adequado pelo Tribunal de Contas da União", afirma a nota. Após o julgamento, o advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, afirmou  que o trabalho do governo continuará e que ele tem “convicção” de que a defesa apresentada teve “qualidade”. “O trabalho que nós fizemos no tribunal [TCU] vai continuar. Temos a convicção da qualidade do nosso trabalho. É um parecer que ainda vai ser objeto de análise [pelo Congresso]”, declarou Adams ao deixar o plenário do TCU.
(G1)
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