Gleizer Velasco confessou, na última
sexta-feira (12), ter agredido e estrangulado a mulher, a
policial militar Larissa Velasco. No início do mês, Eliana Barreto
foi presa sob a suspeita de tramar, com um amante, a morte do marido,
o executivo Luiz Eduardo Barreto. Em janeiro, Joeldes Martins
foi detido sob a acusação de matar a facadas o filho,
Caio Martins, de apenas oito anos. Casos do tipo não são incomuns em São Paulo.
Um em cada dez homicídios no Estado acontece por causa de relacionamentos
amorosos ou de brigas entre membros de uma mesma família. Entre janeiro de
2014 e abril de 2015, foram cerca de 580 casos. Metade é resultado de conflitos
que envolveram marido, mulher, namorados, ex-companheiros ou possíveis amantes.
Os números constam de levantamento iniciado pela Secretaria de Estado da
Segurança Pública em janeiro do ano passado e atualizado mês a mês. A
classificação das possíveis motivações é preliminar, com base em informações de
boletins de ocorrência. De acordo com os dados, 5,8% dos 1.376 homicídios
registrados entre janeiro e abril deste ano resultaram de conflito que envolve
relações afetivas — o que inclui briga entre casais estabelecidos, conflitos
entre namorados recentes e agressões a outras pessoas por sentimento de posse,
como ciúme. No ano passado inteiro, a taxa foi semelhante: 5,4% dos 4.294 casos
de assassinato.
(R7)