03 abril 2015

Filho do governador Alckmin e mais quatro pessoas morrem em queda de helicóptero

O filho mais novo do governador Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues Alckmin, morreu nessa quinta-feira (2), num acidente de helicóptero em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O acidente ocorreu às 17h10, em um condomínio localizado na altura do quilômetro 26 da rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280). A aeronave chegou a atingir uma casa em construção, mas ninguém em solo ficou ferido. Ele tinha 30 anos e era piloto de helicóptero. Auxiliares do governador informaram, no entanto, que Thomaz estava como copiloto no momento do acidente. Além do filho do governador, outras quatro pessoas morreram. Thomaz era casado e tinha uma filha recém-nascida de um mês, Júlia, e uma outra menina, de 10 anos - Isabella Trombelli Alckmin -, fruto de um relacionamento anterior com uma ex-funcionária do Palácio dos Bandeirantes. Em fevereiro do ano passado, Thomaz sofreu uma tentativa de assalto em frente ao Clube Paineiras, no Morumbi - a cerca de 1 km do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. Ele levava a filha de volta para casa, quando o veículo foi cercado por criminosos. Houve troca de tiros entre os seguranças que faziam a escolta de Thomaz e os bandidos. Depois do episódio, a mãe da menina, Fabíola Trombelli, entrou com uma ação na Justiça para tentar se mudar com a filha para a Noruega - onde mora com seu atual marido. Ao ter conhecimento da notícia, Fabíola ligou para o próprio governador, que, segundo ela, não conseguia falar. "O doutor Geraldo só chorou", afirmou a ex-mulher de Thomaz, em choque, por telefone. Pessoas ligadas ao governador afirmam que Alckmin tentava convencer o filho a parar de voar. O filho, ainda segundo auxiliares do Palácio, era muito ligado à mãe, dona Lu Alckmin, quem Thomaz considerava "uma espécie de psicóloga". Além dele, Alckmin tem mais dois filhos: Geraldo e Sophia. Em 2004, Thomaz já havia sido vítima de um assalto quando andava de moto na Marginal Pinheiros, na altura do Parque Villa-Lobos. Na ocasião, ele tinha saído sem seguranças, quando foi abordado por bandidos. Dois anos antes, policiais militares que faziam a segurança dele na época foram baleados em uma tentativa de roubo ao carro de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Um dos policiais, Diógenes Barbosa Paiva, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Três pessoas foram condenadas pelo crime.
(JCnet)
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