No ranking das espécies que
podem entrar em extinção a partir de 2015, segundo a ONG norte-americana Mother
Nature Network, está o Lêmure esportivo do Norte. Dados da IUCN (International
Union for Conservation of Nature) apontam que a espécie perdeu 80% de sua
população nos últimos 21 anos. Sua maior ameaça é a perda florestal para as
queimadas, para a produção de carvão e plantação de eucalipto, assim como a
caça por humanos para consumo de sua carne. Atualmente, o habitat dos 50
membros restringe-se a cerca de 8 quilômetros quadrados no norte de Madagascar.
A população global de tartarugas-de-pente diminuiu em 80% no século passado,
esgotada por décadas de caça, urbanização de praias e capturas acidentais.
Apesar de seus números gerais ainda estarem em declínio, algumas populações
estão se recuperando graças aos esforços de preservação locais, mais
notadamente no Caribe. A contagem de ninhos da espécies na costa leste da
Nicarágua detectou um aumento de 200% de 2000 a 2014, por exemplo, enquanto a
caça decresceu em 80%. Apesar dos esforços a espécie aparece na 4ª posição do
ranking de animais que podem entrar em extinção a partir de 2015. A 5ª
colocação é ocupada pelo leopardo-de-amur, uma subespécie extremamente rara,
com cerca de 20 adultos e seis filhotes na natureza. Embora esses animais já
tenham rondado pelo leste da China e da Coreia, agora estão limitados à
Primorye, na Rússia, onde enfrentam uma série de ameaças, incluindo a caça por
suas peles, perda de habitat, tráfego rodoviário e mudanças climáticas. Sua
minúscula população ainda está em declínio, de acordo com a IUCN, e tem a mais
baixa diversidade genética de todas as subespécies de leopardos. A
arara-de-garganta-azul da Bolívia, que aparece no 6º lugar do ranking da ONG
norte-americana Mother Nature Network, está criticamente ameaçada devido ao
comércio internacional de animais para companhia. Ainda que a Bolívia tenha
proibido a exportação de papagaios em 1984, o desmatamento continuou a
pressionar as aproximadamente 120 sobreviventes. Com uma população de cerca de
300 membros, que vivem em Uganda e na República do Congo, os
gorilas-das-montanhas adultos também integram a lista de animais que podem
entrar em extinção a partir de 2015. Imensamente ameaçados pela perda de
habitat e pela caça, eles também foram vitimados nas décadas recentes por
conflitos armados entre humanos.
Reginaldo Monteiro

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