A
jornalista Laura Capriglione decretou a “morte” de Marina Silva no domingo, 12
de outubro de 2014, “depois de lenta agonia”, no dia em que formalizou seu
apoio ao presidenciável tucano Aécio Neves. Em seu “tributo”, lembra que foi
fundadora da Central Única dos Trabalhadores e organizadora do PT, além de
amiga e fraternal companheira do líder seringueiro Chico Mendes. Dentro do
campo da esquerda brasileira, diz que foi a representante de uma utopia que
tentou conciliar três vetores quase sempre desalinhados: o desenvolvimento
econômico, a inclusão social e o respeito ao meio ambiente e às populações
tradicionais. Segundo a jornalista, com o capital eleitoral que conseguiu
reunir no primeiro turno, a ex-senadora poderia ajudar sua Rede
Sustentabilidade a se consolidar como a tal terceira via de que tanto falou
antes. E lamenta: “ela preferiu juntar-se a forças bem conhecidas dos
brasileiros: que criminalizam os movimentos sociais; que atentam contra a
liberdade de imprensa; que são apoiadas pela chamada “Bancada da Bala”, por
Silas Malafaia e por Marcos Feliciano”.
(brasil247)