O colunista Janio de Freitas minimiza o valor das declarações do
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato da
Policia Federal. Segundo ele, o autor da delação premiada não pode ser, em tal
circunstância, portador de credibilidade absoluta. Sob esse argumento, Janio
questiona atitude do presidenciável do PSDB Aécio Neves de dizer que a
presidente Dilma Rousseff é cúmplice do novo escândalo. Ele lembra o caso do
propinoduto envolvendo gestões tucanas em SP. “A corrupção no governo de São
Paulo, envolvendo negócios de metrô e trens, aconteceu nas salas mais próximas
do gabinete de mais de um governador. Entre eles, para dar um exemplo, Mário
Covas. E daí? Nunca ouvi alguém ao menos admitir que Mário Covas soubesse
daquela demorada corrupção por ser o governador quando, no ambiente do seu gabinete,
pessoas da sua confiança a traíam, em negociatas. E se alguém insinuar algo
semelhante de Mário Covas, sem dúvida é um tipo abjeto. Não sei se também aos
olhos de Aécio Neves”, disse.
(brasil247)