As cidades guardam
intensa sintonia com o seu tempo. São sintomas, retratos da sua
contemporaneidade. As cidades brasileiras vivem novos desafios, em comparação
aos últimos 20 anos. Questões que resultam diretamente dessa caminhada, a
partir de melhorias - também de descasos -, assim como de novidades fundamentadas
em inovações socioeconômicas, político-culturais e tecnológicas.
“Pedra e fogo, água
cristalina.”
Do ano 2000 para cá, apesar
de necessitarmos urgentemente de uma reforma do Estado, que modernize e
possibilite à máquina pública ter melhores condições de dar respostas ágeis aos
cidadãos, é preciso dizer que houve avanços na gestão pública. A história não acaba
nunca. E no seu desenrolar, entre heranças do passado e novas confrontações,
uma pauta presente está sempre a nos desafiar.
“Semente da paz que aqui germina.”
Nesse sentido, o
caminhar das últimas décadas, com avanços e negligências, explicitou problemas,
produziu novas demandas e potencializou algumas questões. É assim que chegamos
a um novo tempo, com novos desafios para as cidades.
“São
bem bonitas nossas bandeiras, dizem bem alto de Pederneiras.”
Etimologicamente,
“cidade”, do latim “civitas”, é lugar de cidadãos. Entretanto, também tem se
tornado lugar de carros e por vezes de violência desmedida. Os cidadãos,
principalmente os mais empobrecidos, estão à margem, nas periferias.
“Somos
irmão, partes da mesma flor, destino do sangue que o azul irrigou.”
É necessário não
esquecer que o objetivo essencial da experiência republicana é o cidadão, sendo
a cidade o ícone de sua efetividade. No entanto, o caminho seguido até aqui
mostra que temos muita distância a percorrer para fazer o conceito equivaler à
realidade.
“São muitas raças,
encontros de amor, o mundo inteiro no meu interior.”
É
preciso, portanto – e sempre - tomar novos rumos. Reinventar a cidade. Afinal,
para fazer jus a esse nome, a cidade deve ser por excelência, o lugar do
cidadão e jamais da desigualdade, da arrogância, da prepotência e da violência,
alguns dos seus principais desafios na contemporaneidade.
“Rio
Tietê, canto com você uma vida inteira
Há
muitas histórias vivas na memória de Pederneiras.”
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