20 maio 2014

O blog, o pensamento e a cidade

As cidades guardam intensa sintonia com o seu tempo. São sintomas, retratos da sua contemporaneidade. As cidades brasileiras vivem novos desafios, em comparação aos últimos 20 anos. Questões que resultam diretamente dessa caminhada, a partir de melhorias - também de descasos -, assim como de novidades fundamentadas em inovações socioeconômicas, político-culturais e tecnológicas.
“Pedra e fogo, água cristalina.”
Do ano 2000 para cá, apesar de necessitarmos urgentemente de uma reforma do Estado, que modernize e possibilite à máquina pública ter melhores condições de dar respostas ágeis aos cidadãos, é preciso dizer que houve avanços na gestão pública. A história não acaba nunca. E no seu desenrolar, entre heranças do passado e novas confrontações, uma pauta presente está sempre a nos desafiar.
“Semente da paz que aqui germina.”
Nesse sentido, o caminhar das últimas décadas, com avanços e negligências, explicitou problemas, produziu novas demandas e potencializou algumas questões. É assim que chegamos a um novo tempo, com novos desafios para as cidades.
“São bem bonitas nossas bandeiras, dizem bem alto de Pederneiras.”
Etimologicamente, “cidade”, do latim “civitas”, é lugar de cidadãos. Entretanto, também tem se tornado lugar de carros e por vezes de violência desmedida. Os cidadãos, principalmente os mais empobrecidos, estão à margem, nas periferias.
“Somos irmão, partes da mesma flor, destino do sangue que o azul irrigou.”
É necessário não esquecer que o objetivo essencial da experiência republicana é o cidadão, sendo a cidade o ícone de sua efetividade. No entanto, o caminho seguido até aqui mostra que temos muita distância a percorrer para fazer o conceito equivaler à realidade.
“São muitas raças, encontros de amor, o mundo inteiro no meu interior.”
É preciso, portanto – e sempre - tomar novos rumos. Reinventar a cidade. Afinal, para fazer jus a esse nome, a cidade deve ser por excelência, o lugar do cidadão e jamais da desigualdade, da arrogância, da prepotência e da violência, alguns dos seus principais desafios na contemporaneidade.
“Rio Tietê, canto com você uma vida inteira
Há muitas histórias vivas na memória de Pederneiras.”


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