Falta de informação, comodismo ou descrença. Quem
precisa utilizar regularmente os serviços de agências bancárias se depara com
pelo menos um desses itens quando o assunto é fila de banco. Mesmo com lei
em vigor desde 2001 (Lei Municipal Nº 2.262), limitando o tempo para
atendimento nos caixas das agências bancárias instaladas em Pederneiras – 20
minutos em dias normais e 30 minutos em dias de pico –, a espera continua sendo
um martírio para as pessoas.
Os estabelecimentos de crédito inovaram, adotando a
senha para o atendimento e um espaço de espera com cadeiras, mas o que se
percebe é que a demora prevalece, tanto quanto ou mais que antes. O Procon
local e a fiscalização municipal se mostram incapazes de fiscalizar o
cumprimento da lei e aplicar as sanções previstas. Sequer
promovem blitzes para flagrar e coibir esse abuso, protegendo as cidadãs e os
cidadãos pederneirenses.
O que se observa é que as longas esperas que antes
se formavam com as pessoas de pé, deram lugar à fila dos sentados. No entanto,
o tempo para o atendimento só aumenta. E para agravar ainda mais a situação,
raríssimas vezes todos os caixas das agências estão disponíveis. Se há quatro
caixas, por exemplo, apenas dois funcionam, sendo que um deles é para
atendimento preferencial (grávidas, idosos, portadores de deficiência física ou
com mobilidade reduzida, lactantes e pessoas com crianças de colo).
O atendimento das agências bancárias deve
acompanhar o crescimento populacional e a demanda que é cada vez maior.
Paralelo a isso, necessário também que os órgãos de fiscalização atuem, fazendo
com que a lei seja obedecida.
Coletar assinaturas nas portas das agências
bancárias, expondo a precariedade tanto do atendimento quanto dos órgãos
fiscalizadores para encaminhar à promotoria de justiça de Pederneiras, é uma
alternativa. Uma boa resposta ao descaso.
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