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Luiz Antonio Dias Paes mostra variedade de cana-de-açúcar
Luiz Antonio Dias Paes mostra variedade de cana-de-açúcar
A safra da cana-de-açúcar na temporada 2013/2014 deve ser melhor que a dos últimos três anos. A estimativa é que haja um crescimento de 10% na produtividade, passando de 69 toneladas de cana por hectare e atingindo um patamar de 80 toneladas por hectare (muito próximo da média histórica de 85 toneladas, calculada entre a década de 1998 e 2008).
A boa notícia foi dada na tarde desta quinta-feira (28), pelo gerente comercial do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), Luiz Antonio Dias Paes, durante a entrega da 1ª edição do Prêmio Inova, promovido pelo CTC e entregue às usinas que mais se destacaram em 2012. O prêmio foi uma das novidades da 7º edição das Reuniões Técnicas Regionais, realizado em Piracicaba, que contou também com o lançamento de variedades na região.
A boa notícia foi dada na tarde desta quinta-feira (28), pelo gerente comercial do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), Luiz Antonio Dias Paes, durante a entrega da 1ª edição do Prêmio Inova, promovido pelo CTC e entregue às usinas que mais se destacaram em 2012. O prêmio foi uma das novidades da 7º edição das Reuniões Técnicas Regionais, realizado em Piracicaba, que contou também com o lançamento de variedades na região.
Segundo Paes, existem no mercado mais de 200 variedades de cana. Ele prevê que os próximos dois anos, incluindo 2013, serão melhores que os anteriores. Dentre os fatores para essa melhoria estão o aumento do preço do açúcar nos últimos dois anos, a recuperação do preço do etanol no mercado e o clima. "As condições econômicas estão mais favoráveis, a gasolina subiu e o etanol terá margem para recuperação. Além disso, o clima tem ajudado bastante", disse.
Paes explicou que o mercado sucroalcooleiro passou por um período muito complicado, que começou em 2010 e ainda está lutando para sair da crise. Em sua opinião, um conjunto de fatores levou à instabilidade no setor, dentre eles, a crise de crédito mundial (iniciada no final de 2008), que impactou diferentes setores, inclusive o sucroalcooleiro, provocando desequilíbrio entre a oferta e a demanda. "O setor cresceu demais e muito rápido e a demanda não conseguiu acompanhá-lo. Sobrou muita cana no mercado".
Ele aponta que a crise do crédito e o preço do setor derrubaram literalmente os canaviais com menos investimentos e plantações na área. "Aliado a todos os problemas da crise ainda tivemos um clima muito desfavorável, com falta de chuvas entre 2010 e 2011, o que só agravou o problema".
(IG)
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