Empresas que intermediam a relação entre médicos e pacientes podem baixar o valor das cirurgias plásticas. Mas a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) alerta: preços muito baixos podem ser um risco para quem procura esse tipo de serviço.
A diarista Maria Gilessi Pereira Silva, de 41 anos, procurou uma dessas empresas em São Paulo para realizar um sonho, colocar silicone nos seios. O procedimento ocorreu no começo do mês, mas ela nunca chegou a ver o resultado. Morreu horas depois, vítima de uma parada cardiorrespiratória.
Segundo Carlos Alberto Komatsu, diretor-geral da SBCP, é comum que as intermediadoras reduzam os custos das cirurgias.
— Muitas vezes a gente observa alguns sites que são provenientes de intermediadoras de cirurgias plásticas que são empresas que visam o lucro. Aquela história de você faz um número muito grande e através de um número grande de cirurgias você abaixa o custo e abaixa a qualidade da cirurgia.
Carlos Alberto ainda diz que a forma como as intermediadoras agem são consideradas ilegais pelo Conselho Federal de Medicina. Elas vendem os pacotes, financiam o pagamento e sugerem os médicos. Oito em cada dez reclamações de cirurgias plásticas envolvem esse tipo de empresa, que toram ainda mais difícil atribuir responsabilidades no caso de algo errado.
(R7)
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