Criminosos presos em São Paulo confessaram ser os responsáveis pela morte de policiais a mando da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo a polícia, os suspeitos foram detidos nesta quinta-feira.
Em mais um dia de ataques no Estado, 14 pessoas morreram e outras 15 foram baleadas. Entre as vítimas está em guarda civil metropolitano que morreu e quatro policiais feridos a tiros. A violência chegou a cinco cidades do interior paulista.
Prisões
Com uma ordem judicial em mãos, policiais invadiram uma casa, em Peruíbe, no litoral. Imagens mostram o momento da prisão de Jefferson Luiz de Miranda, que confessou ter assassinado o investigador João Antonio Pires, no começo do mês passado. Jefferson disse que a ordem foi dada pela facção criminosa PCC, como pagamento de uma dívida de R$ 10 mil.
Outro homem deixou a cadeia com uma missão parecida, também ordenada pela liderança do PCC: assassinar cinco policiais militares em dez dias. Um dos alvos, um PM da Rota, foi avisado do plano pela Polícia Civil que monitorava, com autorização da Justiça, as conversas telefônicas dos bandidos.
Leandro Rafael Pereira, o Léo Gordão, é apontado como gerente regional do PCC, no campo limpo, na zona sul de São Paulo. Ele e outro comparsa, que também foi preso, são acusados da morte de dois policiais no mês passado. Léo gordão confessou um dos crimes: o assassinato de um PM da Tropa de Choque, atingido por dois tiros de fuzil em uma padaria.
(Band)
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