28 novembro 2015

Dos 20 deputados do Partido da Mulher Brasileira, só dois são mulheres

Dois meses depois de ter seu registro aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o PMB (Partido da Mulher Brasileira), a 35ª legenda oficialmente reconhecida no país, atingiu nesta sexta-feira (27) a marca de 20 deputados federais. Apesar de ter sido criado com a intenção de "aumentar a participação das mulheres em todos os setores da sociedade", como diz o programa partidário, a bancada da legenda tem apenas duas mulheres: Brunny e Dâmina Pereira, ambas de Minas Gerais. Nenhuma delas foi escolhida líder, cargo que foi entregue ao deputado Domingos Neto (CE). "Não podemos obrigar as mulheres a deixarem seus partidos de origem, onde seus maridos são senadores e governadores, e mudarem para o PMB", diz a presidente da sigla, Suêd Haidar (RJ). Ela lembra, ainda, que dos 513 parlamentares que compõem a Câmara, apenas 53 são mulheres. "O Brasil inteiro tem conhecimento que só agora as mulheres estão tendo lugar nas instituições partidárias", diz. Como orientação partidária, o PMB apresenta um programa vago. "Como orientação partidária, o PMB é centro-esquerda com um posicionamento de centro entre o capitalismo e o socialismo, mas com uma tendência maior ao socialismo. Ou seja: de esquerda. O ponto principal da orientação é exatamente buscar o melhor posicionamento de ambos os lados e trazer para o nosso partido", diz o texto de apresentação da sigla na internet.
(Bol)
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