Além da redução e controle do tempo de atendimento ao
público protegido por lei municipal que implantei quando vereador – que nem
sempre é cumprida -, ainda há o que corrigir para que a população tenha um
atendimento mais eficiente por parte das agências bancárias de Pederneiras. E
isso é inteiramente de responsabilidade dos bancos, devendo cada cliente ou
usuário exigir que seja cumprido. Trata-se do número de caixas em funcionamento.
É duro observar pessoas sentadas, esperando a sequencia de
chamada das senhas que ordenam o atendimento. Entretanto, se imaginarmos a
disposição de quatro caixas que deveriam estar atendendo, respondendo à demanda, como explicar que para
cada quatro deles, apenas dois funcionam?
Mas que sistema é esse que faz com que a espera, que deveria ser menor, se transforme em demora quase insustentável? Evidente que os
funcionários não possuem a culpa por essa omissão. Digo isso porque a função do
caixa é estar ali, atendendo. Alguém certamente instruiu que seja feito assim, devagar quase parando.
Que atendimento é esse desumano, que chega a ser cruel, insistente em
impor ao povo que espere? Fila para pegar senha, fila para sentar na fila, fila
para esperar que apenas metade dos caixas implantados atenda uma quantidade de
pessoas que não foram ali para passear ou apreciar o ambiente.
Será que não estamos cansados de passar recibo a esse tipo
de coisa? Submeter-se a isso é o mesmo que aceitar passivamente a teoria de que
“se não funciona, deixa pra lá... eu que espere”.
A satisfação dos lucros dessas instituições financeiras
jamais poderia ocorrer impondo esse tipo de humilhação. Eu vou encher o caso sim,
buscando saber o que houve e o que há, para que a gente mereça tanto descaso.
Reginaldo Monteiro
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